sábado, 25 de abril de 2009

Repensando.

Logo eu, cheio de soluções pra tudo. Que aceditava que tinha belas e eternas amizades. Logo eu. Agora, talvez eu veja com mais clareza. Eles simplesmente não se importam. Minha presença ou minha ausência são um mero acessório, indigno de cuidados, de um mínimo de atenção. É como se fosse um bobo da corte. Quando se queria, podia-se rir às custas dele. E quando não se queria, se dispensava. Ignorava. Enquanto eu dou valor pra eles. Um valor inestimável. E luto pra não me adaptar a uma nova vida sem eles. Prq eu achava que esse esforço valia a pena. Mas será que vale mesmo? Será que eles me dão o mesmo valor que eu dou a eles? Eu acho que não. Enquanto isso tudo acontecia, eu podia estar sendo mais feliz. Com gente que realmente me entende, disposta a criar laços comigo. Talvez, o outro lado seja melhor. Talvez. Eu realmente não sei o que fazer agora. Não mesmo. Fiquei quase uma horae pensando inquietamente no quiosque. E provavelmente ninguém sentiu minha falta. Vale a pena dar valor a essa gente que não me respeita? Será mesmo? E eu realmente nem sei o prq de eu estar escrevendo isso. Ninguém vai ler mesmo.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Comodismo.

Odeio o comodismo. Isso de "é assim, sempre foi assim, sempre será assim". É podre. A natureza humana é mudar, adaptar-se e adaptar o ambiente. E, obviamente, pra tudo há um meio, mesmo que o fim não seja certo. E, como todos sabem, só há uma chance. Quando se deixa passar a chance, simplesmente não há volta. Foi sua decisão, única e definitiva - na vida não tem replay. E mesmo assim há quem deixe tudo passar à maneira dos outros, nessa hipocrisia social de sempre, e pensa que é filósofo, que pensa por si só. Na verdade, todo mundo pensa igual, porque "eles", essa entidade maléfica responsável por tudo de ruim que há no mundo, pensam por nós. E cabe a cada um se libertar e fazer diferente. Até por que a base disso tudo é a massificação: uma massa de gente, tão diferente entre si, pensando igual, comendo igual, se vestindo igual e agindo igual. Pra ser aceito e absorvido pela cultura captalista.
E há ainda quem sabe disso tudo. Mas prefere deixar como está. É aí que está o motivo de tudo estar como está: o comodismo. Que tal sair daí e lutar pelos seus ideais? Sejam eles quais forem.